Bêbadas de sol,
flores acariciam
folhas lúcidas:
seduzida, a seiva
se entrega
ao esplendor
do instante.
Nuvens matreiras
fecundam formas
na generosidade do dia.
Às vezes a razão
é só aroma
a transubstanciar
o orvalho.
Poeta, contista, romancista e dramaturgo. Mestre em Literatura Brasileira. Especialista em Filosofia.
Bêbadas de sol,
flores acariciam
folhas lúcidas:
seduzida, a seiva
se entrega
ao esplendor
do instante.
Nuvens matreiras
fecundam formas
na generosidade do dia.
Às vezes a razão
é só aroma
a transubstanciar
o orvalho.
Sem onde ou quando,
eis o Indizível,
pura Plenitude
sem forma, sem nome,
reverberar do Uno.
Eis que tudo silencia
e se completa,
são a mesma coisa
fim e início.
Sopro do Eterno,
viver agora já nos basta.
" Cleber Pacheco traça um retrato inteligente das trajetórias das personagens, revelando os sentimentos complexos que transbordam das páginas de suas obras". Herman Schmitz
Editora Caravana
" Declaro-me seu leitor e admirador encantado de sua criação inquietante e original, embasada na descoberta de que os livros nascem dos livros" Franklin Jorge
Editora Penalux, atual Litteralux.
"Poeta e ficcionista de já larga estrada, Cleber Pacheco tem entrado no radar dos leitores e dos críticos como um autor que está fazendo uma trajetória literária das mais importantes no panorama da literatura nacional. Dedicando-se a vários gêneros, alcança neles uma maestria de forma e profundidade de conteúdo notáveis" Escritor e tradutor José Eduardo Degrazia.
Livro publicado pela editora Penalux.
"Cleber Pacheco consegue exercer sua maestria tanto no conteúdo quanto na forma. Há várias premissas que podem nos levar a crer que um simples texto deva ser classificado como uma genuína obra de arte. A principal dessas premissas que,para mim, se faz presente em A Missa dos Insetos Mortos é a sua qualidade inquestionável de nos causar espantos."
Poeta e crítico literário Marcelo Mourão.
Livro publicado pela Editora Penalux em 2021.
" Kolossos é uma história de busca, de autoconhecimento - mas escrita dez palmos acima do chão, carregada nas tintas do sonho e, principalmente, do pesadelo, que são desde sempre, as matérias primas da boa literatura."
Narrativas